“Uma decisão histórica: um juiz nigeriano ordena a remoção imediata dos eleitores menores do registo nacional de eleitores”

O artigo começa assim:

Numa decisão judicial recente, o Juiz Obiora Egwuatu ordenou que a Comissão Eleitoral Independente (INEC) da Nigéria retirasse imediatamente os nomes dos eleitores menores de idade do seu Registo Eleitoral Nacional. O juiz exigiu também que os funcionários envolvidos no registo destes menores sejam identificados, presos e processados ​​pelas autoridades competentes.

A medida surge na sequência de uma queixa apresentada pelo Reverendo Mike Agbon, que descobriu que muitos menores foram registados como eleitores durante a recente revisão do registo eleitoral. De acordo com a Secção 77 (2) e a Secção 117 (2) da Constituição Nigeriana, bem como com a Secção 12 da Lei Eleitoral, apenas os cidadãos com pelo menos 18 anos de idade podem ser incluídos no registo eleitoral.

A decisão do Juiz Egwuatu é clara: o registo de menores é ilegal e uma flagrante violação da lei eleitoral. Ao ordenar que o INEC retirasse imediatamente os seus nomes do Registo Nacional de Eleitores, o juiz proferiu uma decisão forte e intransigente.

Além disso, o juiz também ordenou que o INEC fornecesse ao Rev. Agbon uma cópia autenticada do registo eleitoral eliminado de todos os eleitores menores no prazo de 90 dias. Esta medida visa garantir a transparência do processo eleitoral e restaurar a confiança do público no sistema.

O artigo termina assim:

Esta decisão judicial é um passo importante para melhorar a integridade do processo eleitoral na Nigéria. Ao obrigar o INEC a eliminar imediatamente os nomes dos eleitores menores do seu registo e a levá-los à justiça, o Juiz Obiora Egwuatu envia uma mensagem forte aos responsáveis ​​por estes delitos.

É essencial que todas as instituições e partes interessadas se comprometam a respeitar as leis eleitorais e a garantir eleições livres e justas. Só desta forma a confiança do público no sistema eleitoral poderá ser restaurada e a democracia fortalecida na Nigéria.

É agora da responsabilidade do INEC implementar as decisões do tribunal e garantir que tais actos ilegais não ocorram no futuro. Esperamos que esta decisão sirva de alerta para todos aqueles que procuram manipular o sistema eleitoral e privar o povo do seu direito fundamental de escolher os seus líderes. A justiça foi feita, é hora de garantir a transparência e a integridade em todas as futuras eleições.

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