“Encontro internacional no Sahel: mobilização urgente para combater o terrorismo e garantir a segurança regional”

Título: Encontro internacional para a segurança no Sahel: mobilização urgente para combater o terrorismo

Introdução :

No dia seguinte à cimeira do clima, a França reuniu cerca de vinte líderes para acelerar a implementação da nova força conjunta do G5 Sahel, com o objetivo de responder à emergência de segurança na região. Esta reunião de apoio, iniciada pelo Presidente francês Emmanuel Macron, visa reforçar a mobilização política, militar e financeira a favor do G5 Sahel. O objectivo é contrariar as vitórias militares e simbólicas conquistadas por grupos terroristas no Sahel nos últimos meses.

Uma rápida frase de chamariz:

A reunião de apoio reúne os chefes de estado do G5 Sahel (Mali, Níger, Burkina Faso, Chade, Mauritânia), bem como parceiros internacionais como a ONU, a União Africana, a União Europeia e vários países líderes que planeiam esse tipo. como Alemanha, Itália, Bélgica, Arábia Saudita e Estados Unidos. O objectivo é aumentar a mobilização em termos de recursos militares, financiamento e apoio político.

A Ministra das Forças Armadas francesa, Florence Parly, sublinha a urgência da situação e a necessidade de acelerar ações para inverter a tendência. É crucial mobilizar os recursos necessários para estruturar e reforçar a cooperação militar entre os países em causa.

A força conjunta do G5 Sahel: uma resposta adaptada aos desafios de segurança

A força conjunta do G5 Sahel, lançada no início do ano, pretende formar uma unidade de 5.000 soldados dos cinco países membros até meados de 2018. Já tem sede no Mali e realizou a sua primeira operação na zona das “três fronteiras”. O seu principal objectivo é proteger as áreas onde operam grupos extremistas antes de se fundirem no vasto deserto do Sahel.

Ao combinar esforços militares e políticos, a força conjunta do G5 Sahel representa uma nova geração de forças africanas, adaptadas a conflitos assimétricos e ameaças terroristas. No entanto, apesar de um desejo declarado de contribuir financeiramente, os países membros do G5 Sahel enfrentam dificuldades em angariar os fundos necessários, estando entre os mais pobres do mundo.

Um apelo à solidariedade internacional:

As contribuições internacionais até agora têm sido mistas, com promessas de ajuda da União Europeia, França, países membros do G5 Sahel e Arábia Saudita. Os Estados Unidos também prometeram 60 milhões de dólares em ajuda bilateral. No entanto, é necessário atingir os 250 milhões de euros necessários no curto prazo, bem como os 400 milhões de euros para o pleno exercício da força conjunta.

A reunião de apoio será complementada por uma cimeira em Bruxelas, em Fevereiro, abrindo a possibilidade de uma participação mais ampla de países africanos como o Senegal e a Argélia, que desempenham um papel fundamental na região..

Conclusão:

À medida que a ameaça terrorista se intensifica no Sahel, a reunião de apoio à implementação da força conjunta do G5 Sahel marca um passo crucial na luta contra o terrorismo e na segurança da região. No entanto, é necessário mobilizar rapidamente recursos financeiros e intensificar a cooperação entre os países membros e os parceiros internacionais, a fim de inverter a tendência e garantir a segurança a longo prazo no Sahel.

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