“A retirada do contingente queniano da EAC de Goma: uma nova era na luta contra os rebeldes na RDC”

Título: “A retirada do contingente queniano da EAC de Goma: vira-se uma página na luta contra os rebeldes”

Introdução :
O governo congolês decidiu não renovar o mandato do contingente queniano da Comunidade da África Oriental (EAC) na República Democrática do Congo (RDC). Este contingente, composto por mais de 100 militares, tinha a missão de ocupar as áreas conquistadas pelos rebeldes do M23. Na sequência desta decisão, o primeiro contingente queniano partiu de Goma neste domingo, 3 de dezembro, em direção a Nairobi. Esta retirada marca o fim de uma missão controversa, marcada por acusações de ineficácia e de coabitação com os rebeldes.

Uma retirada esperada pela população:
Desde o seu envio para a RDC, há um ano, o contingente queniano da EAC tem sido criticado pela população congolesa pela sua falta de eficácia e pelo seu alegado apoio aos rebeldes. O governo congolês fixou o prazo, 8 de dezembro, para que esta força regional deixe o solo congolês. A retirada do contingente queniano é, portanto, vista como uma vitória pela população, que agora espera uma melhor segurança na região do Kivu Norte.

Uma visita de despedida do chefe das Forças de Defesa do Quénia:
Antes de deixar a RDC, o contingente queniano recebeu a visita do Chefe das Forças de Defesa do Exército Queniano, General Francis Ogolla. Felicitou as tropas pelo seu trabalho no leste da RDC e visitou também as bases de Goma, Kibati e Kibumba. Esta visita demonstra a importância que o Quénia atribui a esta missão, apesar das críticas e das tensões suscitadas.

O calendário para a retirada de outras tropas da EAC:
Além dos Quenianos, a força regional da EAC inclui soldados do Uganda e do Burundi. No entanto, não foram fornecidos detalhes sobre o calendário para a retirada destas tropas. Portanto, ainda é incerto quando os outros contingentes da EAC deixarão a RDC. No entanto, a sua eventual retirada poderá marcar um ponto de viragem no esforço regional para controlar os movimentos rebeldes na região.

Conclusão:
A retirada do contingente queniano da EAC de Goma, na RDC, marca um passo importante na luta contra os rebeldes do M23 e nos esforços para garantir a segurança na região do Kivu do Norte. Esta decisão do governo congolês surge na sequência das críticas e da alegada ineficácia desta força regional. Resta saber quando é que as outras tropas da EAC também abandonarão a RDC, mas esta retirada já está a aumentar a esperança entre a população que aspira a uma melhor segurança e a um futuro mais pacífico.

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