Investigação no Mali contra líderes terroristas e signatários do acordo de paz de 2015: uma luta feroz pela segurança e pela unidade nacional

Investigação aberta no Mali contra líderes terroristas e membros signatários do acordo de paz de 2015

A justiça maliana anunciou terça-feira a abertura de uma investigação contra líderes terroristas e outros membros signatários do acordo de paz de 2015 em Bamako por “atos de terrorismo, financiamento do terrorismo e posse ilegal de armas de guerra”. Esta decisão surge face ao agravamento da situação de segurança no norte do país.

Os principais líderes terroristas visados ​​por esta investigação são Iyad Ag Ghaly, chefe do grupo de apoio ao Islão e aos Muçulmanos (GSIM), e Amadou Barry, chefe de Katiba Macina. Estes dois homens são afiliados à Al-Qaeda e são conhecidos pelas suas atividades terroristas no Mali. Outros membros de grupos terroristas, como Housseine Ould Ghoulan e Achafagui Ag Bouhada, também são afetados por esta investigação.

Além dos líderes terroristas, a investigação também visa seis líderes separatistas tuaregues que pegaram em armas contra o Estado central do Mali, em violação do acordo de paz assinado em 2015. Entre eles estão Alghabass Ag Intalla, Bilal Ag Acherif, Ibrahim Ould Handa , Fahad Ag Almahmoud, Hanoune Ould Ali e Mohamed Ag Najim.

O procurador do Tribunal de Recurso de Bamako declarou que esta investigação foi aberta na sequência de informações que indicavam a constituição de uma associação destinada a semear o terror, prejudicar a unidade nacional e manchar a imagem do exército maliano. As acusações contra os suspeitos incluem conspiração criminosa, actos de terrorismo, branqueamento de capitais e financiamento do terrorismo, posse ilegal de armas de guerra e cumplicidade nestes crimes.

Desde 2012, o Mali enfrenta uma crise de segurança causada por grupos terroristas afiliados à Al-Qaeda e à organização Estado Islâmico, bem como actos de violência por parte de grupos de autodefesa e actos de banditismo. Esta crise levou a uma profunda crise humanitária e política no país.

A intensificação dos confrontos militares no norte do país desde Agosto levou o sistema judicial do Mali a agir e a abrir esta investigação. A decisão de romper a cooperação militar histórica com a França e recorrer à Rússia também contribuiu para esta situação complexa. A questão da preservação da unidade nacional é crucial para o Mali e a luta contra o terrorismo continua a ser uma prioridade absoluta.

Em conclusão, a abertura desta investigação no Mali contra líderes terroristas e membros signatários do acordo de paz de 2015 sublinha a importância da luta contra o terrorismo no país. Ao processar os responsáveis ​​por estes actos terroristas, o Mali procura restaurar a segurança e a estabilidade no norte do país. É essencial pôr fim às actividades terroristas e preservar a unidade nacional para garantir um futuro melhor para o Mali e o seu povo.

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