Os motoristas em Kinshasa enfrentam uma crise de combustível que afecta as suas vidas quotidianas. Muitos depoimentos relatam viagens mais longas e dificuldades para conseguir gasolina. Esta situação foi observada em diversas zonas da cidade, como Kintambo, Bandalungwa, Kasa-Vubu, Lingwala e Gombe. Os utilizadores de veículos motorizados também manifestam a sua insatisfação, afirmando que esta escassez parece ter durado desde o fim de semana passado.
Perante esta crise, o presidente da Associação dos Petroleiros Privados da RDC, Emery Mbatshi Bope, insta o governo a respeitar os seus compromissos, colmatando os défices e perdas dos petroleiros, de acordo com a estrutura de preços dos produtos petrolíferos. Esta medida poria fim às perturbações no fornecimento deste produto essencial.
Segundo Emery Bope, o Estado atrasou há mais de dois anos o pagamento dos subsídios aos petroleiros, o que os impede de reabastecer em tempo útil.
Esta crise de combustível levanta questões importantes sobre a gestão do abastecimento na RDC. Para entender melhor a situação, convidamos vários especialistas para dar o seu ponto de vista:
– Emery Mbatshi Bope, presidente da Associação de Petroleiros Privados da RDC, irá fornecer a sua experiência e explicar os problemas que os petroleiros enfrentam nesta crise.
– Tony Chermani, assessor técnico de Downstream do Ministro dos Hidrocarbonetos, nos dará uma visão geral da política governamental sobre o fornecimento de combustíveis e das medidas tomadas para resolver esta crise.
– Jean-Louis Miasuekama, jornalista especializado em questões económicas e de desenvolvimento, analisará as implicações económicas desta crise de combustíveis e as suas consequências para a população.
Ao compreender os factores por trás desta crise de combustível e dar voz às diferentes partes interessadas, esperamos oferecer aos leitores uma visão aprofundada desta situação delicada. Fique ligado para saber mais sobre os desenvolvimentos desta história e as soluções previstas para resolver esta crise de combustível em Kinshasa.