Prevenir a violência baseada no género: uma responsabilidade colectiva
Num mundo onde a violência baseada no género ainda está muito presente, é crucial encontrar soluções eficazes para a prevenir e combater. É com isto em mente que a representante nacional da ONU Mulheres, Adama Moussa, incentivou os parceiros estatais e não estatais a investirem na prevenção desta violência.
Durante uma conferência de imprensa organizada em Kinshasa, Adama Moussa sublinhou a importância de investir na prevenção e apoiar os sobreviventes. Segundo ele, a solidariedade deve ser activa a todos os níveis, envolvendo todas as agências e actores da sociedade.
Este desejo de prevenção vai além de simples palavras. Patrice Vahar, Diretora do BCNUDH, sublinha a importância de erradicar o silêncio e a indiferença face à violência baseada no género. Segundo ele, estes dois factores contribuem agora para uma situação deplorável. Por isso, apela à sensibilização colectiva e à acção real para pôr fim a esta violência.
Esta sensibilização e compromisso faz parte dos 16 Dias de Ativismo contra a VBG, uma campanha liderada pela ONU de 25 de novembro a 10 de dezembro. O tema deste ano é “Vamos todos unidos, vamos investir para prevenir a violência contra mulheres e meninas”. O objectivo é mobilizar toda a sociedade para criar mudanças significativas e duradouras na luta contra a violência baseada no género.
É essencial reconhecer que a prevenção da violência baseada no género é uma responsabilidade colectiva. Cada indivíduo, cada instituição e cada organização tem um papel a desempenhar na luta contra esta violência. Ao apoiar os sobreviventes, aumentar a sensibilização e promover uma cultura de igualdade e respeito, podemos ajudar a criar um mundo onde a violência baseada no género seja inaceitável e inimaginável.
É hora de tomar medidas concretas e investir na prevenção. Juntos, podemos fazer a diferença e criar um futuro onde cada indivíduo seja protegido e respeitado, independentemente do género. Prevenir a violência baseada no género é uma luta que devemos travar juntos, para construir um mundo mais justo e igualitário.