Título: Moïse Katumbi em campanha em Goma antes das eleições presidenciais
Introdução: O candidato da oposição Moïse Katumbi realizou um comício eleitoral na cidade de Goma, na região do Kivu Norte da República Democrática do Congo (RDC), na noite de quinta-feira. É o primeiro candidato a visitar esta região assolada por milícias, antes das eleições de 20 de dezembro. Mais de duas dezenas de candidatos concorrem à presidência neste vasto país da África Central.
A questão da segurança: Os eleitores da região nordeste do país estão frustrados com a falta de acção para enfrentar as dezenas de grupos rebeldes armados que têm atormentado a região durante anos. Katumbi, se for eleito, prometeu dar prioridade à segurança. “Vamos resolver este problema de uma vez por todas”, disse Katumbi a centenas de apoiantes no comício de quinta-feira. “Assim que me tornar presidente, criarei um fundo especial para Kivu do Norte e Ituri”, acrescentou. “E você sabe quanto vai custar esse fundo especial? 5 bilhões de dólares.”
Um empresário milionário: Um empresário milionário que já serviu como governador da província rica em cobre de Katanga, Katumbi acredita que as suas realizações como líder político o qualificam para a presidência. “Comprei uma casa aqui em Goma. Não vou ficar numa casa alugada”, disse Katumbi na quinta-feira. “Prometo não mexer no meu salário, nem um único dia, enquanto Kivu Norte e Ituri não forem libertados.”
Sinais de esperança: Estas declarações surgem poucos dias depois da assinatura de um acordo entre a RDC e a missão de estabilização das Nações Unidas no Congo (MONUSCO) para a retirada dos seus 15.000 capacetes azuis. Este gesto é visto como um sinal de esperança para a população que aspira a uma paz duradoura depois de muitos anos de violência e instabilidade.
Conclusão: Moïse Katumbi continua a sua campanha presidencial com determinação, prometendo resolver os problemas de segurança na região do Kivu Norte e Ituri se for eleito. A sua experiência como empresário de sucesso e antigo governador provincial faz dele um candidato potencialmente credível. Resta saber se as suas promessas serão suficientes para convencer os eleitores congoleses à medida que as eleições se aproximam.