A retirada da MONUSCO na RDC: um passo fundamental para a consolidação da paz e do desenvolvimento

O noticiário internacional é marcado por um grande acontecimento: a retirada gradual da Missão da Organização das Nações Unidas para a Estabilização na República Democrática do Congo (MONUSCO). A decisão foi saudada pelo representante do Secretário-Geral da ONU na RDC, Bintou Keita, que sublinhou o compromisso contínuo da ONU em apoiar os esforços de desenvolvimento do país.

Este plano de desligamento foi desenvolvido na sequência da declaração presidencial do Conselho de Segurança da ONU em Outubro passado. Prevê uma retirada acelerada e responsável da MONUSCO em três fases, com o apoio dos parceiros internacionais e nacionais da RDC.

A decisão de retirar a MONUSCO demonstra o desejo do governo congolês de assumir a responsabilidade pela sua própria segurança e desenvolvimento. O Presidente Félix Antoine Tshisekedi já tinha manifestado esse desejo em Setembro, afirmando a necessidade de acelerar a retirada da missão a partir de Dezembro.

Esta retirada gradual da MONUSCO marca um passo importante no processo de consolidação da paz e da segurança na RDC. Permitirá ao país assumir mais responsabilidade na gestão dos seus assuntos internos e consolidar os ganhos obtidos em termos de estabilidade.

A ONU continuará, no entanto, a apoiar a RDC nos seus esforços de desenvolvimento, a fim de preservar os progressos já alcançados. Este apoio pode assumir diversas formas, desde apoio técnico até apoio financeiro, dependendo das necessidades do país.

É essencial sublinhar que esta retirada da MONUSCO não significa uma ruptura dos laços entre a ONU e a RDC. Pelo contrário, faz parte de uma abordagem de parceria e confiança mútua. A RDC permanece aberta à cooperação internacional e continuará a trabalhar em estreita colaboração com a ONU e os seus parceiros para garantir o seu desenvolvimento sustentável.

Em conclusão, a retirada gradual da MONUSCO da RDC representa um passo importante no processo de consolidação da paz e da segurança. Isto demonstra o desejo do governo congolês de assumir o controlo do seu próprio destino e prosseguir o seu desenvolvimento. A ONU continuará a apoiar a RDC, a fim de preservar as suas conquistas e acompanhar o país no caminho para a prosperidade.

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