Pelo menos seis pessoas foram mortas durante ataques perpetrados por homens armados dos grupos Kibati e Buvira, localizados a cerca de dez quilómetros a norte de Goma, na província de Kivu do Norte, na RDC. Esta violência, ocorrida no fim de semana passado, é uma nova ilustração da insegurança persistente na região.
Segundo a sociedade civil local, um dos incidentes foi relatado em Kibati, onde um casal foi assassinado quando regressava a casa numa moto, sendo emboscado por grupos armados locais. Além disso, outro incidente ocorreu na aldeia de Buvira, durante uma disputa entre milicianos locais.
A sociedade civil em Nyiragongo condenou veementemente estes assassinatos, denunciando a inacção das autoridades face ao aumento da violência armada na região. Thierry Gasisiro, relator geral desta estrutura, manifestou a sua frustração com esta situação ao declarar: “Deploramos este tipo de comportamento porque é perceptível que as autoridades não têm em consideração os nossos alertas. de balas. Todos esses bandidos que estavam escondidos estão circulando livremente com armas entre a população, onde estão cometendo muitos danos e erros”.
Perante esta situação alarmante, a sociedade civil apela às autoridades para que realizem investigações aprofundadas, a fim de colocar fora de perigo os grupos armados responsáveis por estes actos de violência. Também é enfatizada a necessidade de sentenças severas para esses indivíduos, uma vez presos e julgados.
Estes últimos acontecimentos recordam mais uma vez os abusos cometidos pelos milicianos locais, que agem com total impunidade e espalham o terror entre a população. É urgente que sejam tomadas medidas concretas para garantir a segurança dos cidadãos e pôr fim a esta espiral de violência.
A situação de segurança na região do Kivu Norte da RDC continua preocupante, com numerosos grupos armados activos e actos regulares de violência contra a população civil. É fundamental que as autoridades se mobilizem para garantir a protecção dos cidadãos e pôr fim a esta insegurança que persiste há demasiado tempo.