Nestes tempos políticos turbulentos, a oposição congolesa prepara-se para enfrentar o Presidente cessante, Félix Tshisekedi, durante as eleições presidenciais marcadas para 20 de Dezembro. Com isto em mente, vários líderes políticos criaram recentemente uma nova plataforma política chamada “Congo Ya sika” de Pretória, África do Sul.
A criação desta plataforma visa nomear um candidato comum da oposição para constituir uma força unida contra Tshisekedi. Contudo, é interessante notar que Martin Fayulu, uma figura proeminente da oposição, não foi incluído nesta iniciativa.
As informações revelaram que Christian Liongo, representante do candidato Matata Ponyo, Olivier Kamitatu, representante de Moïse Katumbi, Jean-Pierre Muongo, representante de Denis Mukwege, bem como o delegado de Sesanga, assinaram um roteiro conducente à criação desta nova política plataforma. Contudo, o campo de Fayulu, representado por Devos Kitoko, não aderiu a este roteiro.
É claro que existe uma divisão dentro da oposição, com Mukwege, Katumbi, Matata e Sessanga de um lado, e Fayulu do outro. A assinatura do acordo, conhecido como acordo “Pretória”, pelos quatro líderes está prevista para a próxima semana na RDC.
É importante sublinhar que esta iniciativa de candidatura conjunta da oposição é uma estratégia para contrariar o Presidente cessante. Os diferentes candidatos optaram por reunir-se em Pretória para encontrar pontos comuns e tentar chegar a um consenso sobre a candidatura única.
A situação política na RDC está, portanto, em plena turbulência, com diferentes forças a posicionarem-se para as eleições presidenciais. As próximas semanas serão cruciais para ver como esta nova plataforma política irá evoluir e que impacto terá no cenário político congolês.
A oposição congolesa continua a sua luta política para tentar derrubar o poder existente e oferecer uma alternativa à população. Os riscos são consideráveis e as manifestações de divisão dentro da oposição sublinham a complexidade da situação. Resta saber se esta nova plataforma política será capaz de reunir apoio suficiente para enfrentar o Presidente em exercício nas próximas eleições.
Em conclusão, a criação da plataforma política “Congo Ya sika” por alguns líderes da oposição congolesa marca um novo episódio na corrida à presidência na RDC. As próximas semanas serão decisivas para observar a evolução política e as decisões tomadas pelas diferentes facções da oposição. Fique conectado para não perder nenhuma notícia política na RDC.